"Uma de nossas tarefas, como educadores e educadoras, é descobrir o que historicamente pode ser feito no sentido de contribuir para a transformação do mundo, de que resulte um mundo mais "redondo", menos arestoso, mais humano, e em que se prepare a materialização da grande Utopia: Unidade na Diversidade"

(Paulo Freire, Política e Educação, 23a. ed., p. 35-36)



SEJAM TODOS BEM VINDOS!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Educar sem rótulos






Os juízos de valor são usados no convívio em classe, nas relações com a família e até nas avaliações, mas é melhor fugir dessa prática

"Quando adjetivos positivos são usados, o agraciado acaba se convencendo de que é superior - e seus colegas de que dificilmente o alcançarão. 'Além de tirar a autocrítica do sujeito, ele pode se tornar incapaz de refletir sobre as próprias ações, deixando de se arriscar naquilo em que não se sairia tão bem. Isso quando não fica incapaz de lidar com as frustrações', alerta Sonia Losito, doutora em Psicologia da Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

No caso das famas negativas, o mais provável é que o estudante se sinta preso ao juízo de valor. Chamar um aluno de burro é o mesmo que dizer que ele não se adapta ao mundo escolar. 'As crianças não são iguais. Têm ritmos, jeitos e modos diferentes de aprender. Mas todos são capazes', defende Divani Nunes, formadora do Grupo de Apoio Pedagógico da rede municipal de Taboão da Serra, na Grande São Paulo."

"Há um estímulo, ainda que não intencional, à prática do bullying - todo tipo de agressão física ou psicológica que ocorre repetida e intencionalmente para ridicularizar, humilhar e intimidar as vítimas. 'É impossível discutir ética na escola se o convívio é desrespeitoso. Como esperar que alguém se desenvolva num ambiente assim?', aponta Fátima Polesi Lukjanenko, especialista em Educação Moral e secretária de Educação do município de Itatiba. "

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Educar sem rótulos
. Revista Nova Escola. Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/educar-rotulos-431171.shtml. Acesso: 16 abril. 2010.

Origens africanas num país chamado Brasil



A Professora Luciana Nascimento Santos, de São Paulo, que recebeu o prêmio Educadora Nota 10 de 2008, realizou um trabalho de música com crianças da Educação Infantil, onde elas
conheceram as origens africanas da música brasileira, aprenderam a tocar instrumentos de percussão, fizeram uma pesquisa sobre imagens e figurinos das danças tradicionais e estudaram a capoeira, elementos da cultura africana.


Origens africanas num país chamado Brasil. Revista Nova Escola. Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/origens-africanas-num-pais-chamado-brasil-431343.shtml. Acesso: 16 abril. 2010.

Viva a diferença!

Inclusão depende da parceria entre pais e escola. E, sobretudo, de ver a diversidade como algo a ser festejado e não escondido.

"Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. É preciso encontrar um equilíbrio. Os educadores concordam que a aceitação, em escolas ditas “normais”, de alunos incapacitados por uma ou outra circunstância só resulta positiva se houver envolvimento de pais, professores e profissionais da área médica e instituições afins que dão assistência ao problema trabalhando conjuntamente. A marca da desigualdade também está presente aqui: crianças de classes média e alta, com recursos para pagar assistência adequada têm mais chances do que as mais pobres de se habilitar à vida em sociedade."

"Os modelos de integração incentivados na década de 70, que punham o deficiente em salas convencionais, se pautavam pela premissa de que era dele a responsabilidade pela superação. “A inclusão consiste em reverter essa forma de pensar e mostrar que a responsabilidade cabe a todos nós”, diz Eliana. Em sua opinião, se não houver uma radical mudança de percepção geral, a riqueza da diversidade nunca sairá do papel."

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'Os benefícios da educação aberta aos diferentes são recíprocos. O aluno com dificuldade tem o estímulo de superar o desafio da execução das tarefas comuns. E o aluno sem deficiências aprende a aceitar o diferente e a entender que há limite para tudo, até mesmo para ele próprio', afirma Sônia Dreyfus, pedagoga e fundadora da escola. 'Essa convivência rotineira enriquece as relações, aumenta a solidariedade e o respeito pelo coletivo.'"


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Marili Ribeiro. Viva a diferença!. Revista Super Interessante, Ed. 189b, julho/2003. Disponível em http://super.abril.com.br/ciencia/viva-diferenca-443942.shtml. Acesso: 10 abril. 2010.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A Ética e a Escola






















Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência; aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola. (Ministério da Educação - Secretaria de Educação Fundamental. Ética e Cidadania no convívio escolar. Brasília, 2001,p13)