"Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. É preciso encontrar um equilíbrio. Os educadores concordam que a aceitação, em escolas ditas “normais”, de alunos incapacitados por uma ou outra circunstância só resulta positiva se houver envolvimento de pais, professores e profissionais da área médica e instituições afins que dão assistência ao problema trabalhando conjuntamente. A marca da desigualdade também está presente aqui: crianças de classes média e alta, com recursos para pagar assistência adequada têm mais chances do que as mais pobres de se habilitar à vida em sociedade."
"Os modelos de integração incentivados na década de 70, que punham o deficiente em salas convencionais, se pautavam pela premissa de que era dele a responsabilidade pela superação. “A inclusão consiste em reverter essa forma de pensar e mostrar que a responsabilidade cabe a todos nós”, diz Eliana. Em sua opinião, se não houver uma radical mudança de percepção geral, a riqueza da diversidade nunca sairá do papel."
"'Os benefícios da educação aberta aos diferentes são recíprocos. O aluno com dificuldade tem o estímulo de superar o desafio da execução das tarefas comuns. E o aluno sem deficiências aprende a aceitar o diferente e a entender que há limite para tudo, até mesmo para ele próprio', afirma Sônia Dreyfus, pedagoga e fundadora da escola. 'Essa convivência rotineira enriquece as relações, aumenta a solidariedade e o respeito pelo coletivo.'"
Para ler a matéria completa e mais sugestões de leitura, clique aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário